RDPoesias no Ar! - Lelival da Playlist RADIOJOVEM

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Compartilhar o pão(FINAL) - POR Paiva Netto

Compartilhar o pão (Final)

Paiva Netto


Vivemos um clima de renovação tecnológica jamais vista, mas também de ganância exacerbada. Todavia, os seres de Boa Vontade aguardam confiantes, como primícias do Senhor, tempos melhores. Daí ser muito saudável o reacender da esperança a cada ano que começa.
Diante da imensidão do Universo de Deus, os ideais de vaidade e de domínio humanos não possuem futuro.
Ao serem atravessadas as águas do “rio da morte”, desfazem-se as quimeras de uma Ciência quando sem entranhas, os terrores de crenças quando carregadas de preconceitos e intolerâncias, além de todo espírito de concorrência desalmada e o conceito bélico, que separam as pátrias. Isso até que o Sol da Caridade, que é Jesus, espante as trevas da ignorância insolente e, abrindo-lhes a visão espiritual, faça os seres humanos inferirem que apenas o exercício das divinas leis da Fraternidade Ecumênica e da Solidariedade Social trarão Paz à Terra. Nesta época, o ensino sublime do Evangelho-Apocalipse terá, finalmente, acalmado os corações, que encontrarão no Regaço de Deus o descanso para os seus Espíritos infrenes. Nessa época, esperada por tantos missionários do Bem, a Humanidade terá entendido que de nada adianta ilustrar a mente se o coração for esquecido e que é delírio completo desejar o progresso da sociedade se os princípios da confiança e do respeito forem avis rara nas relações interpessoais.

Sede de simplicidade
Ernesto Renan (1823-1892), filósofo, historiador e livre-pensador francês, citado porHumberto de Campos (1886-1934) em carta a Gastão Penalva (1887-1944), seu colega da Academia Brasileira de Letras, preconizava que “o cérebro queimado pelo raciocínio tem sede de simplicidade, como o deserto tem de água pura”.
Assim ocorre com a Verdade Divina, da qual o Espírito humano não pode abrir mão. Tanto que, quando ele estiver exausto de inutilmente lutar contra a própria libertação, ela, a Verdade Divina, virá iluminá-lo com a sua luz, delicada e serenamente. Jesus viveu entre nós 33 anos. Contudo, consoante o prosador grego Luciano de Samósata (125-192) anotou, “a vida humana vale mais por sua intensidade de aprendizado do que por sua extensão”. Desde que ela cesse unicamente na hora marcada por Deus, pois “o suicídio não resolve as angústias de ninguém”, ensinava Alziro Zarur (1914-1979).

Cidadão Celeste
Ora, minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos, façamos, então, o Bem, porque o tempo continuará passando.
Estamos corpo, mas somos Espírito. Isso nos leva a concluir que Protágoras (480-410 a.C.), filósofo grego da escola sofista,­­­­ não alcançou a amplitude universal da criatura quando afirmou que “o homem é a medida de todas as coisas”.
Com o pensamento elevado ao nosso Divino Mestre, caminhemos mais adiante e digamos que o Espírito Eterno, que habita o corpo humano, ele sim, é a medida de todas as coisas, porquanto é Cidadão Celeste.
Mulheres, Homens, Jovens, Crianças e Espíritos, Almas Benditas, de Boa Vontade, o nosso esforço é levar ao povo as fórmulas divinas do Amor e da Verdade, da Humildade e da Esperança, da Justiça e da Paz, que emanam dos ensinamentos do Educador Sublime: Jesus. É o Pão Espiritual que fazemos questão de dividir com todos. Quando tivermos conscientemente aceitado isso, não na superfície, mas no imo de nossa Alma, estaremos prontos para proclamar a Política de Deus ao Espírito Imortal do ser humano.
O segredo é confiar em Jesus! O Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho. Eis o início de tudo. Conforme dizia o velho Goethe (1749-1832), “no princípio, a ação”. O valor se prova com o trabalho.
Então, as lamentações de Jeremias sobre Jerusalém encontrarão seu término, e “haverá um só Rebanho para um só Pastor” (Evangelho, segundo João, 10:16), que é o Cristo.
Que a Paz e a decisão de Deus estejam, agora e sempre, em todos os corações, porque grandes vitórias se aproximam, se fizermos por merecê-las. E tornemos o ano novo uma essencial Ressurreição.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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Jean Carlos
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(83) 3198-1500 / (82) 3328-4410
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Lançamento da ANTOLOGIA Beco dos Poetas em São Paulo-SP

Faremos o lançamento da 100ª Antologia Beco dos Poetas dia  28/08/16, às 10 da manhã no CEU Caminho do Mar ( Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 5241 - Vila do Encontro, São Paulo - SP, 04325-001), na festa de aniversário de 6 anos do nosso sarau ( Sarau Matinal Beco dos Poetas). Fizemos uma banner geral para divulgação nas redes sociais, quem for comparecer, e quiser, nos avise que podemos fazer um banner(digital) personalizado para divulgar na rede.

Convite Bienal do livro em São Paulo-SP


Convite de lançamento de livro em Belo Horizonte-MG

ALFREDO LIMA
Convida para o lançamento de seu livro:
Um Estranho para o Céu
sábado dia 27 de agosto de 2016 de 9 as 12h
Prédio Anexo da Biblioteca Pública Estadual
Rua da Bahia, 1.889 - 2º piso Funcionários Belo Horizonte MG Brasil

Receita de um jovem para os jovens - Por Paiva Netto

Receita de um jovem para os jovens

 

Paiva Netto


Em 1961, escrevi um documento* à Mocidade Brasileira, quando, àquela altura, já desempenhava o papel de secretário particular do saudoso proclamador da Religião do Terceiro Milênio, Alziro Zarur (1914-1979). Na ocasião, com apenas 20 anos, convidei-a a cerrar fileiras no grande Ideal da Boa Vontade,“por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz”. A pedido de meus editores, trago a seguir a referida mensagem, que me sugeriram chamar “Receita de um jovem para os jovens”: 
Jovem esclarecido do Brasil: Tu que lutas pelo bem-estar do povo brasileiro, por que te enganas? Só o Novo Mandamento de Jesus trará o equilíbrio social à nossa Pátria!
Moços de Boa Vontade: O Brasil já foi colônia; depois, vice-reino; a seguir, reino unido ao de Portugal e Algarves; veio o Império; a República; uma escadinha ascensional construída por aqueles que viam nestas mudanças a solução dos problemas que esmagam o povo. A maioria morreu desiludida. Por quê? Ora! Nenhum se lembrou de que só o Amor de Jesus realiza as modificações para o progresso.
Estudante do Brasil: Desperta para o Mestre! 
Não te convidamos para seguires um Jesus estático, incompreensível, ausente! Não! O Jesus do Novo Mandamento – “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” – é o Jesus reforma para o melhor, Jesus antimiséria, Jesus cumprimento das Leis de proteção aos humildes. 
Ele te espera com as ferramentas do progresso na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo!
Jovem de Boa Vontade que procuras o equilíbrio social, raciocina comigo: no cenário mundial, cada povo, cada continente tem sua função no mundo, como o sabem os Iniciados Espirituais:
A Ásia: a função metafísica;
A Europa: a função racional;
A Rússia: a função revolucionária;
Os Estados Unidos: a função econômica;
O nosso Brasil: a função cósmico-pacificadora.
E como transmitir essa Paz? Não será através da paz armada, e, sim, com o cumprimento do Mandamento Novo de Jesus, revelado pela Religião do Amor Universal.
_________________
* Publicado na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, em 15 de outubro de 1961 – domingo.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Parabéns Henrique

Hoje, dia 23/08/2016, defendi minha dissertação de mestrado e me sinto um privilegiado por ter chegado até aqui com o apoio e ajuda de muita gente. Aos meus pais (Ronildo e Vera) e avós (Heleno e Severina), que nunca mediram esforços na busca pela educação de seus filhos, pois entendiam que o conhecimento é um fator transformador na vida de um ser humano (vocês estavam certos!); À minha noiva Áquila, pelo companheirismo e paciência em lidar com todo esse percurso sempre ao meu lado; Aos meus orientadores Cláudio Baptista e Cláudio Campelo, que com maestria e excelência me guiaram em toda essa jornada; Aos meus irmãos, amigos, familiares e colegas do LSI, pelo incentivo e colaboração durante esses 7 anos de UFCG; A todos vocês, meu muito obrigado! #ÉMestre - com Ronildo RochaVera Lúcia PaulinoClaudio BaptistaÁquila Sartori

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Coronelismo volta ao Nordeste

CORONELISMO VOLTA AO NORDESTE

A decisão do governo Michel Temer de entregar ao seu partido (PMDB), via Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), a execução de obras destinadas ao combate à estiagem, foi duramente criticada.
Com a medida, os governadores do Nordeste - Região que sofre com 5 anos de seca - perdem o controle da execução desse tipo de obra.
Para o líder do PT, Humberto Costa (PE), a ação recria no Brasil as figuras dos coronéis.
Disparou Humberto: "É a institucionalização da falta de vergonha na cara, marca característica desse governo golpista e fisiológico, que vende até a miséria humana em troca de apoio político. Que rifa o futuro inteiro de um povo para o agrado de aliados políticos. E faz isso aos olhos de ministros nordestinos, quatro deles pernambucanos".

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Mãe consegue tirar filho das drogas através da Defensoria Pública

 Mãe consegue tirar filho das drogas através da Defensoria Pública

Divulga Escritor

Entrevista com a autora e palestrante Yasmin Anukit
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SMC Divulga Escritor
 
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qua 13:54
Yasmin Anukit é carioca, tem formação em línguas, literatura francesa e História Universal da Arte. Bacharel em Museologia pelo Museu Histórico Nacional, UNI-Rio, fez Pós-Graduação pela P.U.C. RJ em História da Arte e Mestrado em Artes Visuais pela UFRJ. Pesquisadora nas áreas religiosa, artística e em História da Civilização Universal, busca integrar Oriente e Ocidente. Cantora viveu a era de ouro do fado no RJ, se apresentando em casas de fado e clubes portugueses. Dançarina foi uma das introdutoras da Dança Oriental nesta capital, artista de show e professora. Autodidata, desenvolve trabalhos independentes nas artes, poesia, literatura e magistério. Instrutora do Sagrado Feminino e Master Teacher em Magnified Healing tem sido conferencista em centros culturais, religiosos e universitários. Escritora publicou artigos em jornais e sites. É autora dos livros: Da Mesopotâmia ao Terceiro Milênio, Iraque, a Ressurreição de um Povo; O Véu da Ilusão da Morte, contos, e O Sultão das Rosas, romance de época.

“...saga que evoca um propósito espiritual unificado, aspirando à ascensão da Humanidade, bem como vivificando a herança de nossa ancestralidade.”

Boa leitura!

Escritora Yasmin Anukit, é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos em que momento se sentiu preparada para publicar o seu primeiro livro solo?
Yasmin Anukit -  Sou eu que agradeço! Desde muito jovem, escrevo contos e poemas, mas como tenho me dedicado à pesquisa de História Universal da Civilização com cursos ministrados sobre Oriente Médio e Mundo Islâmico, por ocasião da invasão americana do Iraque, senti-me inclinada a lhe fazer uma refutação, ("Da Mesopotâmia ao Terceiro Milênio, Iraque, a Ressurreição de um Povo", Ed. Fissus, RJ, 2004), ressaltando que esta iniciativa só evidenciaria a destruição de uma cultura muito antiga e suas fontes de Humanismo. A violência só recriaria violência.  Quando lidamos com um mundo globalizado, são importantes o diálogo, a tolerância entre as nações e o intercâmbio cultural, pilares da paz.



Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/yasmin-anukit-entrevistada/


Novidades na Paraiba

Empresas paraibanas apostam no sucesso do 'Jardim da Mansão' da Casa Cor

Ambiente, assinado por Thaís Figueiredo e Patrícia Casadei, contará com parcerias da Construtora Equilíbrio, Espaço A e Flora PB

As expectativas para a primeira edição da Casa Cor na Paraíba são as melhores e, quando o assunto é o Jardim da Mansão, um dos maiores e mais aguardados espaços da casa, algumas empresas paraibanas  apostaram no sucesso do local. Construtora Equilíbrio, Espaço A e Flora PB estarão no ambiente assinado por projetado por Thaís Figueiredo e Patrícia Casadei. “Ser parceiro de profissionais competentes é muito gratificante. Thaís e Patrícia fizeram um excelente projeto e tenho certeza que será um dos espaços mais encantadores deste evento tão grandioso e importante”, afirma Paulo Victor de Assis,  diretor comercial da Equilíbrio Construtora, empresa que atua há mais de oito anos no segmento de construção civil em João Pessoa. 

Sobre a parceria com a Equilíbrio, a arquiteta e paisagista Patrícia Casadei considera importante se aliar a empresas que tenham referência no mercado. “O diferencial arquitetônico da Equilíbrio é notório em suas obras, como também a equipe super qualificada que garante qualidade e a satisfação aos seus  clientes. Estamos muito satisfeitas e felizes com a parceria”, afirma a arquiteta.

Para a decoração do espaço com plantas, flores, vasos e utensílios de jardinagem, as arquitetas contam com a Flora Paraíba, empresa especializada que atua no segmento de jardinagem em João Pessoa há mais de seis anos. “A Flora Paraíba tem sido uma grande e presente parceira nos meus projetos de paisagismo. Lá, encontro  todo o suporte necessário  para a execução e manutenção de jardins”, declara Patrícia.

Sabendo do gosto refinado e exigente do público que frequenta a Casa Cor, as arquitetas encontraram na Espaço A um mix de peças exclusivas.  “A grife é sinônimo de elegância e exclusividade.  O showroom,  equipado com mobílias e peças decorativas de requinte e bom gosto, exibe as mais novas tendências do mercado por meio de peças assinadas e novidades na arquitetura. Estamos muito felizes em ter conosco uma referência quando se fala em mobiliários para ambientes internos e externos”, declara Patrícia Casadei.

O Jardim da Mansão da Casa Cor Paraíba será apresentado ao público de  2 de setembro a 16 de outubro, de  3ª. a domingo, das 16h às 22h. 

sábado, 13 de agosto de 2016

Sentido da solidariedade - Por Paiva Netto

Sentido da Solidariedade

Paiva Netto


A Solidariedade anima o ser humano. Alguns pensam que seja uma coisa abstrata. Não é. Você de repente está muito bem de vida, daqui a pouco não está mais. Um vizinho lhe arranja alimento para seus filhos. Veja a Solidariedade ativa nesse ato! Você vive distante, de súbito, sente no coração o desejo de se formar, digamos, em medicina, não tem o apoio de ninguém. Põe o pé no caminho, chega ao destino procurado e encontra pessoa amiga que o incentiva. E, depois de muita luta, alcança a vocação ambicionada. Apesar de haver quem diga: “Não, eu me fiz sozinho!”. Duvido! Esses deveriam olhar para si próprios e ver se estão nus, porque as roupas que vestem passaram por muitas mãos. O tecido, antes, foi um vegetal qualquer perdido no campo; o botão compôs o corpo de um pobre animal. Seu cabelo precisa ser cortado. Deve-se tudo isso ao barbeiro, à costureira, ao alfaiate, ao operário, ao empresário... Devemos sempre algo a alguém. Observem o quanto a Solidariedade permeia a vida humana.
Mas ainda existem aqueles para quem esse fator não seja ação de política social.
Por isso é que, se pararmos um pouco e meditarmos, voltados para a História, poderemos concluir a razão pela qual, talvez, ideologias brilhantes, na hora do “ver para crer”, apresentam resultado aquém do previsto, deixando os seus mais nobres idealistas frustrados. Por quê? Porque faltou Solidariedade no coração de alguns dos seus executores. Isso para não falar em Caridade, poderoso sentimento que soberanamente envolve todos os demais. (...) Há os que até agora a consideram delírio de “desvairados” religiosos ou místicos “impostores”. Binet-Sanglé (1868-1941), autor de A loucura de Jesus, de certa forma pensava assim. Hoje, na Vida Espiritual — onde fatalmente caem as escamas que ensombrecem o entendimento dos Assuntos Divinos enquanto permanecemos na carne — pode estar revendo seus conceitos.
Sem Solidariedade e sem espírito de Caridade, estratégias de Deus, ninguém irá para a frente. O tempo mostrará aos mais céticos (...). Um dia serão quesitos fundamentais da Política (com P maiúsculo).

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 

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Jean Carlos
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Cunha continua mandando


CUNHA CONTINUA MANDANDO

Depois de comandar o golpe parlamentar, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conseguiu colocar de joelhos o interino Michel Temer e seu sucessor na Câmara, Rodrigo Maia.
Cunha mandou avisar que não admite ser cassado. Para ele, Temer e os partidos que apoiam o seu governo lhe devem gratidão por ter deflagrado o golpe. Caso seja ignorado, ameaça reagir.
Não é a toa que a votação da sua cassação ficou para 12 de setembro, após o impeachment e numa segunda-feira, dia de quórum fraco.
Para o jornalista Kennedy Alencar, adiar a votação sobre Cunha "mostra que o governo e boa parcela da Câmara temem segredos que Cunha possa tornar públicos" e "uma clara articulação para facilitar a vida do ex-presidente da Câmara".


A VIDA DEPOIS DO GOLPE

"Com a vitória da coalizão golpista na votação da pronúncia de Dilma como ré, só falta o juiz apitar: fim de jogo, tudo dominado, o golpe prevaleceu", diz a colunista Tereza Cruvinel.
Com a vitória do interino Michel Temer, ela prevê um cenário com escalada autoritária, repressão das oposições e do contraditório, uma grande pizza para salvar políticos aliados da Lava Jato, a continuidade da caçada ao ex-presidente Lula, retrocesso social e política externa subserviente.
No entanto, com a tendência de que Temer se torne a cada dia mais impopular, ela imagina ainda a hipótese de que avance a cassação da chapa Dilma-Temer no ano que vem, abrindo espaço para uma eleição indireta.
A única saída viável para pacificar o País, diz ela, seria a realização de novas eleições presidenciais. "Teríamos assim, ao final da conflagração, de duração imprevisível, o desfecho para a crise e alguma pacificação".

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Comunicado importante do VARAL DO BRASIL



COMUNICADO

A TODOS OS AMIGOS QUE ACOMPANHAM O VARAL DO BRASIL

SABER O MOMENTO EXATO

Saber o momento exato para alguma coisa é algo muito difícil, se não for, mesmo, algo impossível. O momento exato de começar algo, de levar adiante e enfim, de parar. Eis o que talvez seja o mais difícil de tudo. Saber o momento de parar.

Hoje, a dois meses de completar sete anos de atividades, venho comunicar a todos os amigos que o VARAL DO BRASIL está encerrando suas atividades, nelas incluindo aqui a revista literária, motor do que se tornou o Varal para a comunidade literária lusófona internacional.

Iniciei o Varal em 2009 com o objetivo de fazer “literatura sem frescuras” num mundo literário avesso à simplicidade e aos escritores “iniciantes”. Considero que fui longe, bem mais do que poderia sequer mesmo imaginei. A revista, as antologias, os concursos, as participações no Salão Internacional do Livro de Genebra, os eventos aqui na Suíça e no Brasil... Um longo, frutuoso e feliz caminho, por onde fui encontrando pessoas que hoje são mais do que pessoas conhecidas, são amigas que guardo no coração.

Quando comecei o Varal não havia atividade literária brasileira aqui na Suíça e as atividades literárias brasileiras pela Europa eram muito poucas e nada parecido com o Varal existia. Fui pioneira em tantos projetos nesta área que confesso, se não ouvisse de outras pessoas o que ouço, custaria a acreditar que fiz mesmo tudo isto. Dei trabalho? Deu, ô seu deu.... Mas valeu tanto a pena!

Iniciei e termino as atividades do Varal do mesmo jeito que elas sempre foram realizadas: sozinha. Sempre me perguntaram (e me perguntam) sobre minha equipe. Enviam até Feliz Natal para minha equipe e minha filha bem que tentou me fazer “criar” uma secretária para ao menos dar uma “boa impressão”...
Mas não havia mais ninguém. Meu sonho sempre foi muito particular e, no fim das contas, trabalhar meio solitária, mas com música e meu cachorrinho do lado, é algo que muito aprecio. Bem, fica então aqui registrado, nesta despedida, que o VARAL DO BRASIL sempre foi apenas eu mesma, sem equipe. Vocês conhecem aquele “homem-orquestra” que toca pelas ruas em alguns lugares pelo mundo e algumas vezes faz shows por aí? Pois é, eis o que fui para o Varal do Brasil. Com muita vontade, força e alegria, respondi milhares de e-mails, mensagens recebidas no site, blog e redes sociais. Li, analisei, revisei milhares de textos de todos os gêneros. Li e divulguei centenas de livros. Mais de sessenta números da revista circularam e circulam pelos cinco continentes, levando literatura lusófona da forma mais descontraída possível a pessoas que não tinham acesso a ela antes que nosso Varal fosse pendurado pelos céus literários. Fui aos poucos aprendendo a lidar com os softwares necessários para a edição, fotografia e etc... Horas sem número de pesquisas, leituras, escolhas de capa, ilustrações.... Enfim, com dedicação e todo o amor que sempre tive pela literatura e pelas pessoas com ela envolvidas. Viajei muito, montei e desmontei estandes (com a ajuda fiel e preciosa do Paulo), carreguei muitas malas e caixas de livros por aqui e pelo Brasil! Derrubei caixa de livros sobre os pés, chorei de cansaço, gritei inúmeras vezes que não faria mais nada. Mas continuei, sempre por amor, livros embaixo dos braços e muito boa vontade no coração. Enfim, fui à luta pela literatura sem frescuras tão cara à minha vida!

Sempre tive o apoio do Paulo e dos meus filhos, que tantas vezes me esclareciam, abriam os olhos, me faziam críticas necessárias e construtivas e foram meu braço direito durante os dias de Salão do Livro aqui em Genebra. Minha filha sempre prática e certeira me dando conselhos preciosos; meu filho, artista na alma, dando ideias que só poderiam vir de alguém talentoso como ele. Ao Paulo, companheiro incansável do cotidiano e das lutas do Varal,  serei eternamente grata por tudo o que representou para mim enquanto Varal do Brasil, investindo seu tempo no Salão e outros eventos e, não poderia deixar de dizer, investindo financeiramente de forma massiva para que as antologias e o estande em Genebra pudessem se realizar. E para que a revista fosse sempre gratuita como o será até seu último número. Não vou esquecer que até uma livraria tentei fazer aqui, sem muito sucesso, tendo em vista a dificuldade de encontrar em Genebra e região o público alvo necessário. Mas tentei.

Tenho que agradecer de todo o coração os colaboradores da revista, alguns desde o primeiro número, fiéis escudeiros que me acompanham há anos e que foram, sem dúvida alguma, as sementes e os frutos sem os quais não haveria a revista! Não citarei nomes para não deixar algum de lado, pois foram mais de mil pessoas que passaram pelo Varal no seu conjunto de atividades. Porém,  saibam, não esqueço o nome de vocês porque sei, “de cor e salteado” como se chama todo aquele e toda aquela que já participou de algo que tenha feito com o Varal do Brasil! Conheço todos, sem exceção e sou fã!

Agradeço também, com o coração, a todos os leitores amigos, sinceros, críticos, elogiosos, pessoas que foram fundamentais para a existência da revista! Graças aos leitores, a repercussão do Varal do Brasil sempre foi grande, cada edição indo mais longe que anterior. Agradeço particularmente aqueles que disponibilizaram a revista em seus sites e blogs, compartilharam por e-mail e nas redes sociais. Agradeço também, coração na mão, aos que levaram a revista à imprensa, escreveram notas, artigos, etc. Vocês todos são mil!

O VARAL DO BRASIL uniu pessoas pelo mundo. (Sim, eu sei, acabei de dizer que o Varal sou “eu sozinha” e depois escrevo desta forma... Pois é, e eu mesma já me acostumei a falar de mim na terceira pessoa me chamando de Varal. Cansei de ir a lugares onde as pessoas se dirigiam a mim como: “Ah, você que é o Varal? ” E eu, muito naturalmente, respondia sim...!) Minha mãe diria que é para isto que nasci, “para juntar as pessoas”, mesmo as mais diferentes! Ela me dizia isto lá na infância, depois repetiu na juventude e na idade adulta, ao me ver reunir os amigos, que geralmente pertenciam a turmas distintas e se reencontravam através de mim. Devo ser mesmo de natureza agregadora, pois faço isto naturalmente e me sinto tão feliz!

Através... Sim, através dos eventos, das antologias e da própria revista, as pessoas foram se unindo, reunindo, fazendo amizade umas com as outras, criando projetos juntas, concretizando planos, criando e desenvolvendo coisas nas quais me sinto incluída e muitas das quais me orgulho. Este é o maior legado que estou deixando ao encerrar o Varal: um traço forte de união e amizade que permanecerá além do que fiz, aliado a um conjunto de realizações que seguem levando a literatura lusófona adiante aqui no exterior.
Para encerrar de forma definitiva minhas atividades, farei uma edição da revista. Escolhi o tema PÁGINAS DE SANGUE, Vozes contra a violência e este número, que sairá em meados de setembro, será o último da revista VARAL DO BRASIL. Deixarei abertas asinscrições até o dia 25 de agosto para que quem desejar participar desta última edição ainda tenha tempo de fazê-lo. (Fica aqui registrado que não serão realizadas as demais edições previstas).
Como eu disse no início, saber o momento exato para algo é de uma impossibilidade que até os céus hão de concordar! Mas na verdade, não é preciso saber. É preciso sentir. Sentir na alma, no coração. E quando se tem este sentimento, não há dúvida, é a hora. 

Bem, chegou minha hora de parar. A “mulher-orquestra” do Varal encerra suas atividades feliz com tudo o que realizou, realizada com tudo o que foi cumprido e que nunca foi um dever ou uma obrigação. Teve com ela músicos de excelente qualidade que, de tantos lugares, vieram e tocaram junto. Despedidas duras se fizeram (Saudades da Renata e da Sáskia que partiram!),  assim como se solidificaram amizades apesar da distância.

Agradeço a todos os que participaram, que enviaram textos, que me alegraram com suas mensagens e papos, com seus sorrisos, gargalhadas, incentivos, dicas, comentários. Agradeço aos que me enviaram críticas que me fizeram crescer, ser uma pessoa melhor e fazer melhor o meu trabalho. Agradeço a todos os que tentaram, infelizmente, me fazer mal, pois estes últimos foram o mal necessário para que meus olhos se abrissem mais e meus pés permanecessem no chão.

Todos são parte daquilo que que sinto na alma: Houve uma vitória! Vejo isto ao ver o que se tornou o Varal hoje. Sucesso consolidado.  

Enfim, chegou a hora de fechar as cortinas. Em setembro, quando a edição for distribuída, será o final deste projeto de literatura sem frescuras que conquistou tantos poetas, tantos escritores, tantas inspirações. Mas não será o fim das amizades.... Nos veremos por aí, porque a revista Varal se encerrará, mas a vida continua!

Abraço amigo, com carinho,
Jacqueline (Varal do Brasil)

*O site do Varal do Brasil permanecerá no ar. Ficará como arquivo e como testemunho do que realizei junto a tantos escritores de tantos lugares do mundo.