RDPoesias no Ar! - Lelival da Playlist RADIOJOVEM

Bem-vindo, e-mail é lenivalnunes@hotmail.com

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Rotaract em campanha

Respeito & Consciência.

Estamos a exatos cinco dias das eleições municipais que ocorrerão em todo Brasil. Como líderes, formadores de opinião, nós Rotaractianos também temos um papel muito importante dentro da comunidade.

Nesse momento de democracia devemos ressaltar a importância do voto consciente.

O voto é secreto e o nosso papel não é influenciar na escolha de um representante, mas temos o compromisso de discutir pontos que devem ser observados antes de escolher nossos futuros prefeitos e vereadores.

O Rotaract é uma instituição sem filiação ou qualquer referência política. A liberdade da preferência do associado deve respeitar as normas do Rotary Internacional, não associando a imagem de candidatos a nenhum dos programas ou distintivos rotários. A manifestação política é livre, desde que não seja realizada dentro de reuniões ou eventos da família rotária.

Venha você também fazer parte dessa história!

#rotaract #berotaract #eleições2016

Conteúdo produzido por Dai Azevedo - Gerência de Jornalismo da Rotatact Brasil

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Novidades direto de Sergipe-SE


Débora Matos
Ascom DPE/SE
79.99981.3237 - 98878.9355

Defensoria ressalta a necessidade do cumprimento da Lei 10.216/2000 para internação compulsória de dependentes químicos

A Defensoria Pública do Estado de Sergipe, representada pelos defensores públicos e integrantes do Núcleo da Saúde Saulo Lamartine e Gustavo Dantas, destacou durante Seminário sobre Saúde Mental: Mudanças de Paradigmas, as dificuldades para internar compulsoriamente um paciente com problemas mentais. O evento, que foi promovido pela Escola Superior do Ministério Público de Sergipe, reuniu instituições e profissionais na busca de estratégias para o tratamento de saúde mental no Estado.

Segundo o promotor de justiça, Nilzir Soares, o objetivo do Seminário foi aprofundar as reflexões e os estudos sobre um tema relevante e atual como a saúde mental, através de recortes específicos sobre tratamento de dependentes de álcool, Crack e outras drogas.

“Esse encontro reuniu várias entidades com palestrantes da área jurídica que tem ampla experiência no enfretamento da matéria. Na ocasião, tivemos um painel sobre a judicialização na saúde mental com os representantes da Defensoria Pública e da Secretaria de Estado da Saúde cujo propósito foi reunir esforços no combate às drogas, um mal que atinge a sociedade há bastante tempo e que nos dias atuais ganhou uma dimensão muito grande”, disse Nilzir.

Para o defensor público e coordenador do Núcleo da Saúde, Saulo Lamartine, o evento serve de paradigma não só por trazer a discussão da problemática das internações compulsórias, à luz da Lei 10.216/2001, bem como aproximar os atores sociais envolvidos. “O Seminário possibilita uma atuação e resposta mais homogênea dos agentes públicos envolvidos com o tema”, ressaltou.

Saulo Lamartine ressaltou a necessidade da observância dos contornos delineados pela Lei 10.216/2000, sobretudo a necessidade do laudo médico indicar e justificar a imprescindibilidade da internação compulsória, bem como o tempo de reavaliação e duração da medida, a fim de evitar a manutenção de internações indevidas.

O psicólogo, Jorge Barbosa, considera extramente importante que a sociedade em geral discuta a saúde mental em virtude das condições socioeconômicas do cotidiano, as quais levam a algum distúrbio mental. “Existe uma preocupação grande em se tratando de crianças e adolescentes, que na verdade é a prevenção que deve ser feita. A Saúde mental é e deveria ser uma política pública eficiente em todos os níveis de Governo,” destacou.

Foi em Bragança, no mês de Maria - Por Humberto Pinho da Silva

FOI EM BRAGANÇA, NO MÊS DE MARIA




Por Humberto Pinho da Silva



Corria o mês de Maio…Mês das flores e de Maria.
Batidas pela luz luminosa da manhã primaveril, as velhas pedras, do velho castelo, ganhavam novo brilho, e refulgiam, cintilantes, por entre antigas casas da cidadela medieval.
O delicado recorte, do vetusto burgo – ex-libris da cidade, – invocativo de gestas, de gloriosos tempos; tempos de homens robustos, que se entregavam à morte: pela Fé, pela Pátria, e pela Honra, pareceu-me, nesse recuado dia de Maio, Dia das Cantarinhas, antiquíssima iluminura, arrancada a velha e amarelecida página, da nossa velha e gloriosa História.
Chegavam diluídas à ampla e panorâmica varanda, banhada pelo sol doirado da manhã, quebrando o silêncio, o rosnar murmuroso de viaturas, com vozes longínquas e frases esgaçadas, trazidas pela brisa fresca da Sanábria, à mistura, com alegres pipios, de pardalitos, que festivamente saudavam o sol matinal.
A menina dos totós, agora senhora de acetinado rabo-de-cavalo, folgava, esfuziante, correndo solta, pela casa paterna; balanceava, ritmicamente, os mimosos bracitos, bem torneados; e sacudia, esvoaçando, o fino cabelo castanho, que escorria, doirado, pelos ombros e pelas costas, quase até à cintura.
O semblante era alegre; o andar leve, como leve é o andar da jovem gazela; e os olhos, bem arregalados, eram duas pequenas pérolas saltitantes, de azeviche, sorrindo de felicidade.
Ora se debruçava no parapeito verde da grade; ora penetrava, borboleteando, na estreita salinha, envolta em silêncio, onde a jovem mãe, lia, atentamente, o jornal da localidade; ou rompia, como tufão, pela cozinha, onde a mana querida, cuidava, zelosamente, da sobremesa do almoço; ou mergulhava no sombrio corredor, sempre em desenfreadas corrimaças.
De súbito, estaca.
Fica pensativa, de olhos sonhadores, enxergando não sei quê. Volta a correr; galga, dois a dois, os degraus de acesso à porta da rua; e saltitando sempre, como feliz passarinho, envereda para o quintal.
Era uma manhã doirada do mês de Maio; mês de Maria e das flores…
Pintara-se o céu de azul; azul encharcado de luz, translúcido e misterioso.
Entre a vegetação rasteira do quintal, havia raquítico arbusto, arvorezinha anã, que medrava em terra pobre e ressequida.
A garotinha, de tez doirada, cor de areia, dona de soberbos e expressivos olhos, irradiantes de ternura, mansamente, avizinhou-se do arbusto.
Estática, mira-o por instantes; entorta a cabecinha. Depois…num ápice, estica-se; apruma-se; ergue-se em biquinhos dos pés; e num salto certeiro, encarrapita-se num garfo, enlaçando-se, de pés e mãos, ao fino e frágil tronco.
A arvorezinha, oscila, cambaleia, balança, parece quebrar, mas de novo se ergue.
A menina, baloiçando, eufórica, solta risadinha de prazer, mostrando a brancura dos dentes, emoldurados pelos lábios rubros e o doirado-moreninho do rosto traquina.
É um flash; uma cena fugidia; centelha, que saltou da profundeza da memória, há décadas sepultada em remota gaveta.
Por sortilégio de benfazeja fada, emerge-me, de longe a longe, dos recôncavos do subconsciente, em turbilhão: episódios, diálogos do tempo de outrora.
Torno a escutar, antigos ecos ancestrais de vozes amigas, e chilreios de crianças, que já não são.
Vozes e chilreios, que se sumiram num tempo, que foi, mas já não é.
Esses flashes, são, para mim, saudosas recordações, que me enchem de alegria ou de amargura, a alma, já de si, e por natureza, nostálgica.
Nessa época passada, que passou – e jamais passará, – ainda acreditava, ingenuamente: que o amor era para sempre…; as promessas eternas…; e só por um ideal valia a pena viver! …
Para mim, a amizade, era infinita; e só seria feliz, se todos o fossem…
Era simples; simples, como a mais simples e humilde florzinha do campo, que acorda ao espreguiçar do primeiro raio da aurora, e morre no crepuscular, antes que as trevas cheguem.

Mas era feliz. Feliz, porque desconhecia as vicissitudes da vida, e a maldade e orgulho dos adultos: dos que sempre vivem de máscara no rosto e hipocrisia no coração…

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Catoleenses destacam-se culturalmente


II Copa de Bandas da Rede Estadual de Ensino e Gerência de Bandas realizadas na Cidade de Pombal e Terra Amada Itaporanga. A BAMAC Banda Marcial da Escola Agrotécnica do Cajueiro Nac Ccha Uepb ganhou os seguintes prêmios primeiro lugar COMANDO MÓ a aluna Aline segundo lugar a baliza Mariana de Sousa terceiro lugar Pavilhão Cívico Iasmmym Carinny Suassuna primeiro lugar Regência Maestro Hercilio Gessica. E por último a Banda sendo VICE CAMPEÃ em todo Sertão. Proporcionando ir à grande final em João Pessoa dias 12 e 13 de Novembro representar nossa Catolé do Rocha com muito orgulho. Parabéns a todos os alunos que se dedicam e muito a levar o nome de Catolé e da Escola a todos os lugares. Que venha agora a grande final.



domingo, 18 de setembro de 2016

PRÊMIO CULTURAL


IV Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza,IWA 
(inscrições de 15 de agosto 2016 até  quando a cota do livro estiver preenchida - 80 autores)

 

Realização dos sites:  www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net ; http://marceloescritor2.blogspot.com e faceboook.com/psfronteiras
Apoio: 
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências /RJ; Academia de Letras de Teófilo Otoni /MG; Academia de Letras e Artes do Ceará/CE;Clube dos Escritores Piracicaba SP; Sociedade Ibero Americana de Escritores. 
Com o objetivo de estimular escritores de todo o Brasil e de outros países, o concurso premia os melhores trabalhos, comprovando o sucesso com sua 4a edição.
Em parceria com o Celeiro dos Escritores, 
TODOS os trabalhos participantes do evento estarão publicados na Antologia; e todos os autores receberão um exemplar da obra, na residência, sem nenhum ônus além da taxa de inscrição ( Livro via Correios, registrado).
Nesse Prêmio aceitaremos 
todas as expressões artísticas literárias: Contos, poesias, crônicas, haicais,  etc. Desde que: O poema tenha até 35 versos e a crônica, conto ou outra expressão não passe de 1500 caracteres.
Taxa de inscrição: R$ 45,00 que corresponde a 01 exemplar da Antologia.
(A ser paga através de boleto bancário, que será enviado ao autor inscrito, pelo Celeiro.) 
Atenção:  a) Autores de Fora do País: 35 dólares ou euros.
                   b) Menores de idade: Só a partir dos 16 anos completos.
                   c)  É permitido participar com mais textos, observando: Um texto para cada inscrição.

Exemplo: 01 inscrição - R$ 45,00 = 01 exemplar da Antologia.
                   02 inscrições - R$ 90,00 = 02 exemplares da Antologia e assim sucessivamente. 

Dúvidas: entrar em contato com: Marcelo Souza – cel/whatsapp : 71-92510196 e-mail : marceloosouzasom@hotmail.com.
O RESULTADO dos vencedores será divulgado no site oficial do concurso: 
www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net ; http://marceloescritor2.blogspot.com;faceboook.com/psfronteiras , por e-mail. 

Premiação1°lugar: Troféu Personalizado  + Livro Deitado Em Berço Esplêndido + Certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso 2° lugar: Certificado + Dicionário de Escritores Contemporâneos da BA + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso. 3° lugar: Certificado + Livro Deitado Em Berço Esplêndido + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso. 
Menção Honrosa Internacional: Daremos uma menção ao melhor autor estrangeiro que não esteja entre os três primeiros lugares: Certificado + Livro História do Inferno Brasileiro + Brinde   Lembrança de Salvador + poesia em destaque na Antologia e no site oficial do concurso

Marcelo de Oliveira Souza,IWA 
Organizador e patrono do evento 
Obs: O livro Deitado Em Berço Esplêndido é uma antologia binacional  em Prosa e Verso de autores brasileiros e portugueses; O Dicionário de autores Contemporâneos da BA são centenas de verbetes biográficos  com autores vivos da BA; seus organizadores são respectivamente: Antônio G. Alcoforado  e  Carlos Souza. O Livro Memórias do Inferno Brasileiro é do autor  Valdeck  Almeida de Jesus.

Inscrições somente através do site: 
http://celeirodeescritores.org/inscricao.asp 
Opção : Prêmio Escritor Marcelo






Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras

sábado, 17 de setembro de 2016

domingo, 4 de setembro de 2016

Aos associados e amigos da UAPC

AOS ASSOCIADOS E AMIGOS DA UAPC

No próximo sábado, dia 10 de setembro, estaremos comemorando 11 Anos da UAPC, no Centro Pastoral, com Café da Manhã, a partir das 8 horas.
Nosso sorteio do Smartphone J7 foi, portanto, antecipadopara este dia e horário.
Haverá, também, sorteio de brindes para os convidados presentes.
Estão convidados os associados, os pacientes e oscompradores de bilhetes do sorteio.
Aguardamos a sua presença!

A Diretoria

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Do Blogue Luso-Brasileiro



Blogue luso-brasileiro

ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS - ANACRONISMO,O PECADO MORTAL DO HISTORIADOR
  
















Segundo o historiador francês Lucien Fèbvre, o anacronismo é “le péché des péchés, le péché entre tous irrémissible” (o pecado dos pecados, o mais imperdoável dos pecados) que pode cometer um historiador. Com essa afirmação, que se tornou axiomática, Fèbvre – fundador, com Marc Bloch, da famosa “Revue des Annales”, que a partir de 1929 renovou os estudos históricos em todo o Ocidente - apontou o que talvez seja, realmente, o maior perigo que ameaça o nosso ofício.
O anacronismo pode se manifestar quando estudamos determinado período histórico e, sem nos darmos conta disso, imaginamos os personagens daquele período como tendo conhecimentos, valores, modos de agir e de pensar da nossa época, ou de outras épocas históricas. Dessa projeção subconsciente decorrem erros de interpretação que podem alterar a fundo a objetividade do trabalho de análise.
O anacronismo pode se manifestar na utilização de palavras ou expressões fora do seu tempo. Por exemplo, quando lemos um romance ambientado na Idade Média e um personagem utiliza a expressão “ovo-de-colombo”; ou quando, num filme hollywoodiano, vemos fileiras de arqueiros da Roma Antiga dispararem suas flechas à voz de comando do seu chefe, que brada alto e bom som “Fire!”...
Às vezes, o anacronismo é bem sutil e difícil de ser detectado. Um historiador que examine uma carta escrita por um personagem histórico de 15 anos, do século XVIII, facilmente pode ser levado a imaginá-lo com as características que têm hoje os adolescentes dessa faixa de idade, sem considerar que o fenômeno que hoje conhecemos como “crise da adolescência” é recente na História e simplesmente inexistia na sociedade patriarcal e tradicional de antigamente.
Outro exemplo, ainda: no passado havia, obviamente, atração sexual e esse fator influenciava, como não podia deixar de ser, as escolhas matrimoniais; mas não havia algo que somente se generalizou no mundo nos dois últimos séculos, a partir do movimento romântico, que é o “casamento por amor”. O casamento, até princípios do século XIX, era pragmaticamente visto como um contrato em que, mais do que duas pessoas, uniam-se duas famílias. A atração física também entrava, entre muitos outros elementos, mas a mera atração sentimental geralmente não tinha grande papel na escolha. Em romances históricos e filmes, entretanto, é comum vermos, em personagens antigos, modelos românticos perfeitamente anacrônicos. 
Outro exemplo de anacronismo temos em historiadores marxistas que, ao escreverem sobre a Idade Média, valorizam em demasia os aspectos econômicos e menosprezam as motivações religiosas das pessoas. De fato, a religião ocupava, na vida dos medievais, um papel muito mais marcante do que em nossos tempos de laicismo e indiferentismo religioso. O próprio Marx, aliás, já recomendava cautela a discípulos seus que, sem maiores reflexões, queriam aplicar a sociedades pré-capitalistas as regras do materialismo dialético.
São frequentes os anacronismos em livros de história, em obras de ficção e, sobretudo, em filmes e seriados televisivos aclimatados em ambientes históricos do passado. Exercício sempre interessante e culturalmente enriquecedor é procurar exemplos de anacronismo. No premiado filme “O Gladiador”, aparecem catapultas inexistentes na época e um cachorro de uma raça que somente existiria séculos depois. E disseram-me (não cheguei a reparar nesse pormenor) que, a certa altura, um romano, que assistia às lutas dos gladiadores, consultou as horas... no seu relógio de pulso! No filme brasileiro “Guerra de Canudos”, a atriz Marieta Severo representou - aliás, muito bem - o papel de uma sertaneja que luta em Canudos... com as sobrancelhas cuidadosamente trabalhadas e bem delineadas, como se tivesse acabado de sair de um salão de beleza!



ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS é historiador e jornalista profissional, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

O suicidio não resolve... - Por Paiva Netto

O suicídio não resolve ...

Paiva Netto


Ensinava Alziro Zarur (1914-1979): “O suicídio não resolve as angústias de ninguém”. Estava com a razão o autor de Poemas da Era Atômica.
Matar-se abala, por largo tempo, a existência do Espírito, pois ofende a Lei Divina, que é Amor, mas também Justiça.
Quando a dor apertar, por favor, lembre-se desta página de André Luiz, na psicografia do venerando Francisco Cândido Xavier (1910-2002):

Mais um pouco*
“Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio te poupará enormes desgostos.
“Quando fores tentado a colaborar na maledicência, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência te livrará de muitas complicações.
“Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-te-á gloriosa bênção de luz.
“Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o bom entendimento mais um pouco e não sofrerás o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.
“Quando a lição oferecer dificuldade à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será divina resposta à tua expectativa.
“Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-te-á coroa santificante.
“Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao teu campo de ação.
“Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue ajudando a todos, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.
“Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco de paciência, amor, renunciação e Boa Vontade, a favor de teu próprio bem-estar.
“O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco”.

Respeitar a própria vida
O Salmo 31:24 da Bíblia Sagrada adverte fraternalmente: “Tende coragem, e Ele fortalecerá o coração de todos vós que esperais no Senhor”.
O Rabino Henry Sobel pondera: “Não somos donos da Vida, mas apenas os guardiões dela”.
Honremos, pois, o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a Vida, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos.
Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós.
A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode adestrar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos.
Do livro Billy Graham responde, emerge esta elucidação do respeitado pastor norte-americano: “A vida nos foi concedida por Deus e só Ele tem o direito de tirá-la. Além disso, até mesmo no meio das circunstâncias mais difíceis, Deus está conosco. (...) Devo enfatizar o fato de o suicídio ser um erro, não fazendo parte do plano de Deus”.
Na Quarta Surata do Alcorão Sagrado, encontramos este conforto numa admoestação do Profeta Muhammad — Que a Paz e as bênçãos de Deus estejam sobre ele: “29. Ó crentes, não defraudeis reciprocamente os vossos bens por vaidade, realizai comércio de mútuo consentimento e não pratiqueis suicídio, porque Deus é misericordioso para convosco”.
Santa Teresa d’Ávila (1515-1582), a grande mística da Espanha, incentiva-nos à perseverança:
“Que nada te perturbe, nada te amedronte.
“Tudo passa. Só Deus nunca muda.
“A paciência tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta.
“Só Deus basta”.
A continuação da existência após a morte jamais poderá ser justificativa para o suicídio. Todos continuamos vivos.
Acertadamente escreveu Napoleão Bonaparte (1769-1821), quando lamentou essa inditosa escolha, que infelicita o Espírito de quem se deixa seduzir por ela, porque a chegada ao Outro Mundo daquele que destrói o seu próprio corpo é um grande tormento, porquanto não há morte após a morte: “Tão corajoso é aquele que sofre valentemente as dores da Alma como o que se mantém firme diante da metralha de uma bateria. Entregar-se à dor sem resistir, matar-se e eximir-se à mesma dor é abandonar o campo de batalha antes de ter vencido”.
(Apesar de Napoleão I ter pensado em suicídio durante sua atribulada carreira militar e política, não o praticou. Daí a importância do seu pensamento.)
Confiantes, sigamos o caminho apontado pelo Senhor no livro Deuteronômio, 30:19: “Como podes ver, coloquei hoje diante de ti a Vida e o Bem, a morte e o mal... portanto, escolhe a Vida, para que vivas tu e a tua semente”.
Meus Amigos e Irmãos em Humanidade, a grande fortuna é sabermos que Viver é melhor!

__________________
“Mais um pouco” – Extraído da Antologia da Boa Vontade, 1955.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

-- 
Jean Carlos
Assessoria de Comunicação LBV
Jornalista - DRT/PB 3651 
(83) 3198-1500 / (82) 3328-4410
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